Candidatas a entrar para a história como primeira mulher presidente do Brasil, Dilma Rousseff, do PT, e Marina Silva, do PV, relembram seus 20 e poucos anos e respondem a questões como: “O que você pensaria se, na época, alguém lhe dissesse que chegaria ao Planalto?”
Dilma já foi Marina. Ela adotou esse pseudônimo enquanto viveu na clandestinidade e tentava mudar o país, sufocado pelos anos da ditadura, a bordo de um Fusca bege. Já Marina nunca foi Dilma e tem um nome que é pura brasilidade, quase um verso da MPB: Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima. Algumas coincidências as aproximam: o passado de oposição à ditadura, o engajamento político de esquerda e os cabelos encaracolados. Entrevistadas pela GLOSS, Dilma e Marina responderam a perguntas bacanas sobre os seus 20 e poucos anos, falaram sobre sonhos, encanações, ideias políticas. O candidato José Serra, do PSDB – que compõe com Dilma e Marina o time dos três mais bem posicionados nas pesquisas –, recusou-se a participar alegando não ter tempo na agenda. E aí a brincadeira foi só das garotas!
Dilma já foi Marina. Ela adotou esse pseudônimo enquanto viveu na clandestinidade e tentava mudar o país, sufocado pelos anos da ditadura, a bordo de um Fusca bege. Já Marina nunca foi Dilma e tem um nome que é pura brasilidade, quase um verso da MPB: Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima. Algumas coincidências as aproximam: o passado de oposição à ditadura, o engajamento político de esquerda e os cabelos encaracolados. Entrevistadas pela GLOSS, Dilma e Marina responderam a perguntas bacanas sobre os seus 20 e poucos anos, falaram sobre sonhos, encanações, ideias políticas. O candidato José Serra, do PSDB – que compõe com Dilma e Marina o time dos três mais bem posicionados nas pesquisas –, recusou-se a participar alegando não ter tempo na agenda. E aí a brincadeira foi só das garotas!
Dilma Vana Roussef, 62 anos
Essa mineira de Belo Horizonte, nascida em 14 de dezembro de 1947, integrou movimentos de esquerda e acabou presa, acusada de participar da luta armada contra o regime militar, no início dos anos 70. Fichada aos 22 anos, com seus inconfundíveis óculos fundos de garrafa e a cabeleira encaracolada, sofreu tortura entre as celas do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), que reprimia movimentos contrários ao governo. Libertada em 1972, aos 25, mudou-se para Porto Alegre, onde se casou, teve uma filha, Paula,
e se formou em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Lá ela ajudou a criar o Partido Democrático Trabalhista (PDT), foi secretária municipal da Fazenda (1986), secretária de Minas, Energia e Comunicação por duas vezes e, no final dos anos 90, filiou-se ao PT. Na era Lula, em Brasília, Dilma assumiu o Ministério de Minas e Energia e, em 2005, a Casa Civil.
Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, 52 anos
A ambientalista Marina nasceu em 8 de fevereiro de 1958, em Breu Velho (AC), comunidade do extinto seringal Bagaço. Aprendeu a ler tarde, aos 16 anos, quando sonhava em ser freira e tinha um cabelo encaracolado tão indomável quanto sua personalidade. Formou-se em história pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e, durante os estudos, ingressou no Partido Revolucionário Comunista (PRC), que atuava em oposição à ditadura militar, junto com outro defensor das florestas: Chico Mendes. Aos 26, fundou com Chico a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no estado e ingressou no PT. Quatro anos se passaram até Marina se tornar a vereadora mais votada do Acre. Outro recorde: foi a senadora mais jovem da história, aos 36. Atuou como ministra do Meio Ambiente no governo Lula (2003-2008). Na época, o jornal inglês The Guardian a apontou como uma das 50 pessoas que podem salvar o planeta. Em 2009, Marina trocou o PT pelo Partido Verde. Ela tem quatro filhos: Shalom, Moara, Mayara e Danilo.
“Quando eu tinha entre 20 e 30 anos...”
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Fonte: gloss.abril.com.br Imprimir artigoSalvar como PDF
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